A Paraíba é um dos estados do Nordeste que participa da campanha “A vida por um fio”, direcionada para lideranças e comunidades do campo que estejam com os seus Direitos Humanos ameaçados.
A Rede Eclesial Pan-Amazônia/REPAM-Brasil e várias organizações que promovem a campanha iniciaram a 2ª edição de formação, que teve início na noite desta segunda-feira (03) por meio de plataforma virtual, com a participação de mais de 200 pessoas inscritas. Do Sistema CONTAG (Sindicatos, Federações e CONTAG) participaram aproximadamente 40 pessoas.
A formação será realizada através dos seguintes módulos: Comunicação assertiva e positiva na Educação à Distância; Campanha “A vida por um fio” de Autoproteção de Comunidades e Lideranças Ameaçadas; Fundamentalismos e Direitos Humanos; Mecanismos e estratégias individuais e comunitárias de autoproteção de forma não violenta e Articulação da Campanha “A vida por um fio” nos territórios.
Nesta primeira etapa, o foco principal é realizar a campanha nos territórios, municípios e estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão) e em 4 estados do Nordeste (Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas). “O curso é mais um caminho que reforça a importância da nossa unidade com outras organizações parceiras, comunidades e lideranças, para fortalecer mecanismos de proteção e autoproteção dos (as) defensores e defensoras de Direitos Humanos. Vamos mobilizar a Campanha nos territórios, municípios e estados”, afirma o secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG e referência da Confederação na Campanha “A Vida Por Um Fio”, Carlos Augusto Silva (Guto).
A campanha “A vida por um fio” é organizada pela Rede Eclesial Pan-Amazônia/REPAM-Brasil, CONTAG e várias organizações da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer articulações, consolidar processos, dar ampla visibilidade à gravidade e à intensificação da violência contra quem defende os direitos socioambientais, alcançar da forma mais capilar possível as comunidades expostas a situações de risco e ameaças para que se organizem e protejam seus membros, preservando a memória ancestral e das lutas de resistência.
“O Brasil é o 3º país com maior número de lideranças ameaçadas a nível mundial. Violência geralmente gerada pelo agronegócio, madeireiras e mineradoras. É preciso nos unir em defesa das lideranças ameaçadas e do nosso patrimônio natural. Infelizmente, a depredação do Meio Ambiente nos territórios sempre é acompanhada pelo derramamento de sangue”, compartilha padre Dário (REPAM).
Assessoria de Comunicação da FETAG-PB, em parceria com a Assessoria de Comunicação da CONTAG
