FETAG-PB participa de reunião do Comitê Estadual de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Paraíba para planejamento de ações da campanha Coração Azul

 

A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Paraíba (FETAG-PB) participou nesta terça-feira (15) de uma reunião do Comitê Estadual de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas. A reunião, que aconteceu de maneira virtual, teve como objetivo planejar as ações da campanha Coração Azul, que acontece no dia 30 de julho, Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

O secretário de políticas agrícolas, João Alves, participou representando a FETAG-PB. “A FETAG-PB tem participado de todas as reuniões do Comitê, pois sabemos da importância e da gravidade deste tema do trabalho escravo e do tráfico de pessoas, uma realidade que, infelizmente, também atinge a Paraíba”, frisou.

A reunião foi coordenada por Vanessa Lima, que é a coordenadora estadual do Comitê Estadual de Combate ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, e contou a participação de representantes da Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do estado da Paraíba, Ministério Público do Trabalho, Superintendência do Trabalho, Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB, Secretaria de Educação da Paraíba, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de estado da Mulher e da Diversidade Humana, entre outras entidades.

“Nosso objetivo é que, ao lançarmos a campanha Coração Azul, no mês de julho na Paraíba, possamos chamar a atenção da sociedade para o tráfico de pessoas e o trabalho escravo, e através das atividades, denunciar este crime que afeta, principalmente, jovens negros e da zona rural”, informou Vanessa Lima.

Dentre as atividades propostas pelo Comitê para a campanha Coração Azul na Paraíba estão a realização de dois Webinários, uma audiência pública na Assembleia Legislativa e a divulgação de um vídeo institucional com informações que possam ajudar a identificar situações de trabalho escravo e tráfico de pessoas, auxiliando as pessoas a denunciarem estes crimes.

Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, as quadrilhas que traficam pessoas movimentam em torno de 30 bilhões de dólares, com a exploração de, aproximadamente, 2,5milhões de pessoas. O trabalho escravo é crime previsto no artigo 149, do Código Penal. Atualmente na Paraíba há registros de 34 pessoas vítimas de tráfico de pessoas para fins de trabalho análogo a escravidão.

Assessoria de Comunicação da FETAG-PB

 

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