FETAG-PB demonstra preocupação com a construção de aterro sanitário em área do riacho Jatobá que abastece a cidade de Patos

Açude Jatobá. Foto: Fábio Guedes

A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares da Paraíba (FETAG-PB) está preocupada com a construção de um aterro sanitário na região da cidade de Patos. O motivo é que a obra está sendo construída em área onde está um dos principais açudes, o Jatobá, que abastece toda a região do município patoense.

O presidente da FETAG-PB, Liberalino Ferreira, teve acesso aos pareceres dos órgãos que autorizaram a construção do aterro, favoráveis à sua construção, e questiona o porquê da obra estar sendo feita neste local, atingindo um dos principais mananciais que abastece a cidade de Patos, beneficiando cerca de mais de 100 mil habitantes.

“A população de Patos precisa se organizar e cobrar respostas dos poderes públicos em relação a esta obra, que já começou a ser construída. Li o parecer que autoriza a obra do aterro sanitário, e ele coloca restrições e impedimentos porque atinge o açude Jatobá, e por isso, não entendo porque a obra continua a ser realizada. Esse aterro vai fazer com que dejetos sejam depositados no açude, matando este manancial que é importante para a cidade de Patos e toda essa região, que precisa e utiliza esta água”, afirmou o presidente da FETAG-PB.

Liberalino Ferreira, que é natural de Patos, esteve neste final de semana na cidade e conversou com lideranças locais, e conclama a população patoense para reagir. O presidente da FETAG-PB considera importante a região de Patos contar com um aterro sanitário, mas questiona o motivo da mesma ser construída em uma área que vai afetar diretamente o riacho Jatobá.

“Temos três mananciais que abastecem a cidade, mas o principal açude é o Jatobá, e que tem a melhor água. Chamo atenção dos meus conterrâneos para a construção desse aterro. Porquê na represa desse açude? Corre o risco, e não tenho a menor dúvida, de contaminar aquela água tão importante para a cidade de Patos e prejudicar todas as famílias patoenses. Isso é absurdo, e não sei porque foi permitido e foi dada a licença para a construção”, ressaltou o presidente da FETAG-PB.

 

Assessoria de Comunicação da FETAG-PB (Mabel Dias)

 

 

 

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