A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no dia 17 de abril o Projeto de Lei 4288/16, da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que inscreve o nome de Margarida Alves no Livro dos Heróis da Pátria.
O relator na CCJC, deputado Luiz Couto (PT-PB), defendeu a proposta elencando a trajetória de Margarida Alves, e mencionou que Margarida denunciava as ameaças de morte que vinha recebendo, e em resposta a essas ameaças Margarida falou: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.
Couto ainda lembrou que Margarida Maria Alves dá nome à Marcha das Margaridas organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag – que acontece em Brasília, sempre no dia 12 de agosto, data da sua morte, tornando-se símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, especialmente contra as mulheres, pela reforma agrária e pelo fim da exploração dos trabalhadores rurais.
“A luta de Maria Margarida Alves resultou em uma série de conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras rurais, tornando-se símbolo de resistência e luta contra a violência no campo, especialmente contra as mulheres, pela reforma agrária e pelo fim da exploração dos trabalhadores rurais”, disse Couto.
O Livro dos Heróis da Pátria está depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, e traz os nomes de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont, entre outros personagens históricos.