Comissão Nacional de Mulheres realiza primeira reunião para construção da Marcha das Margaridas 2023

 

Foi dada a largada para a construção da Marcha das Margaridas 2023. Na manhã desta quarta-feira (20) foi realizada a primeira reunião reunindo a Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (CNMTR) e as organizações parceiras.

Esta primeira reunião teve como objetivos fazer uma análise da conjuntura política e das estratégias de enfrentamento necessárias para fortalecer a luta das mulheres; potencializar alianças entre os movimentos feministas, de mulheres e sindicais para fortalecer a luta de resistência; e debater e dar encaminhamento às estratégias de realização da 7ª Marcha das Margaridas.

Como resultado da reunião, ficou definido que o lançamento nacional da próxima Marcha das Margaridas será em agosto de 2022, um ano antes da realização. Além disso, ao longo de 2022, a partir de 8 de março, serão realizadas chamadas da 7ª Marcha das Margaridas em todos os eventos e ações promovidas pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, como o Encontro Nacional de Formação da CONTAG (ENAFOR), 2º Festival Juventude Rural Conectada, Congresso Internacional de Educação em Territórios Rurais, entre outros, bem como nas atividades realizadas pelos movimentos sociais e organizações parceiras.

Para Mazé Morais, secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, iniciar o processo de construção da Marcha das Margaridas ainda este ano é importante pela força de mobilização que a Marcha apresenta. “Após um período de quase dois anos dentro de casa, sem acesso à internet, em um cenário de desmobilização, estimular a Marcha é uma maneira potente de acordar a mulherada pra luta por que ela acende a chama da esperança das Margaridas que estão nos seus territórios. Iremos construir uma Marcha forte, resistente, como uma frente ampla contra esse retrocesso político que vivemos dia a dia.”

Mazé completa que a Marcha é a principal estratégia de resistência frente aos desafios colocados pela conjuntura. “Ela é a expressão da nossa força organizativa e, com ela, vamos tirar as mulheres do isolamento, organizá-las e fortalecer a nossa ação coletiva, pra mostrar para que temos um projeto político para a sociedade. As alianças que estabelecemos com os movimentos e organizações parceiras da Marcha estão ainda mais fortes. A reunião de hoje mostrou que temos muito força e um querer imenso pra fazer uma grandiosa e ousada Marcha das Margaridas em 2023, tendo à frente um governo democrático popular. Essa é a nossa expectativa!”, destacou a dirigente.

FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG – Verônica Tozzi, com informações da Secretaria de Mulheres da CONTAG.

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